*Substantivo composto: a condição de não causar nenhum impacto positivo ou negativo no meio ambiente.
A Terra está com febre e a febre está subindo.
Isso era verdade quando foi dito pelo então vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, em 2007, e, mais de dez anos depois, continua mais verdadeiro do que nunca. O aquecimento global está contribuindo cada vez mais para desastres naturais e para outras mudanças preocupantes. Todos precisam fazer a sua parte para combater essa tendência, e a STIHL também assume esse compromisso.
Redução do impacto junto ao meio ambiente
A STIHL pode e deseja fazer mais para combater a mudança climática. Steffen Beckert, que trabalha na Matriz da STIHL, na Alemanha, desde 2008, está encarregado do projeto “Neutralidade Climática”. Olhando para trás, ele se orgulha do que a equipe conquistou desde então: “Nosso objetivo é que a empresa reduza e compense a emissão de dióxido de carbono (CO2) e nós já demos um grande passo rumo a esse objetivo”.
Um caminho inteligente e estratégico
A estratégia climática da STIHL define o caminho a trilhar para que a empresa minimize suas emissões de CO2 e obtenha neutralidade climática. Especificamente, isso significa não emitir gases de efeito estufa ou compensar as emissões inevitáveis na atmosfera. “Estamos adotando uma abordagem gradual em relação às nossas metas climáticas. Primeiramente, estamos nos concentrando nas emissões que podem influenciar diretamente dentro da nossa empresa”, explica Beckert. Todas as fábricas na Alemanha (Waiblingen, Fellbach, Ludwigsburg, Weinsheim, Wiechs am Randen) e o centro de distribuição em Dieburg devem obter neutralidade climática a partir deste ano. As empresas mundiais de produção e venda devem seguir por etapas depois disso, até 2028.
Foco em combustíveis alternativos
Com o objetivo de fazer com que a STIHL alcance total neutralidade climática, Beckert e a equipe do projeto também estão avaliando as emissões de CO2 nas etapas iniciais e finais da cadeia de valor. “Um aspecto importante é o impacto de carbono dos nossos produtos durante a fase de uso. É ali que a maior parte das emissões ocorre atualmente”, diz Beckert. É por isso que as áreas de desenvolvimento da empresa estão analisando combustíveis alternativos.
O exemplo do Brasil
Toda energia elétrica consumida na fábrica brasileira da STIHL, em São Leopoldo (RS), é gerada por meio de fonte renovável na Usina Hidrelétrica Passo Fundo, localizada no rio Passo Fundo, município de Entre Rios do Sul (RS). Isso é possível através de um contrato de longo prazo firmado entre a Geradora Engie e a STIHL. Além disso, no próximo ano a STIHL Brasil neutralizará por completo suas emissões de dióxido de carbono (CO2) através da aquisição de créditos de carbono, em total sintonia com a estratégia global do Grupo.
Fábrica inteligente e sustentável
A empresa tem ainda um programa de gestão hídrica, que faz o reúso da água de poços, chuva e efluentes tratados, que abastecem a água utilizada em processos fabris. Além disso, há uma configuração sustentável em prédios e áreas. Recentemente inaugurado, o Centro de Operações Motores segue os mais modernos conceitos de construção.
Doação de resíduos para coleta seletiva
A STIHL apoia cooperativas de reciclagem de papel e plástico, que gera renda a trabalhadores de São Leopoldo. Além de doações frequentes, no ano passado financiou, em parceria com o Sebrae, parte de uma capacitação voltada a esse público para ampliar o conhecimento dos trabalhadores das cooperativas em termos de gestão e controle financeiro. As cooperativas impactam diretamente 108 famílias, gerando renda e movimentando a economia local.
Resíduos industriais
A STIHL tem como prioridade não gerar passivos ambientais. Assim, mais de 99% dos resíduos são encaminhados para tratamento, destruindo ou recolocando os resíduos de volta à cadeia produtiva.
Abastecendo o futuro [*]
O que o futuro reserva para os combustíveis?
Até agora, a gasolina tem sido feita a partir do petróleo, um combustível fóssil, e ela gera emissões que prejudicam o meio ambiente quando sofre combustão. Para melhorar o impacto ambiental dos produtos da STIHL durante o uso pelos clientes, o Departamento de Tecnologia de Materiais (EFW) está estudando combustíveis inovadores e suas propriedades. Uma questão é fundamental: como esses combustíveis se comportam durante a combustão e, consequentemente, quando máquinas da STIHL são operadas.
Gota a gota
Os combustíveis de “substituição” estão muito mais próximos da implementação prática. Neste método, combustíveis sintéticos ou matérias-primas com base em material biológico são adicionados diretamente à gasolina existente sem alterar suas propriedades. Diminuir a porcentagem de combustíveis fósseis utilizados pode ajudar a melhorar o impacto de carbono em geral. Os combustíveis de substituição possuem uma grande vantagem no sentido de que não há a necessidade de um novo desenvolvimento ou de uma reusinagem de máquinas cara, demorada e trabalhosa. Esses combustíveis também podem ser armazenados, transportados e utilizados em veículos por meio da infraestrutura existente. Para a STIHL, esta área oferece uma grande variedade de possibilidades e oportunidades, mas elas precisam ser exploradas mais a fundo. “Esta é uma área empolgante e promissora e estamos nos preparando para uma ampla gama de cenários”, diz o Dr. René Schwerin, que é o responsável por combustíveis no laboratório central.
Para refletir
Uma coisa é certa: o mercado de combustíveis irá mudar nos próximos anos, mesmo que não haja uma mudança drástica no futuro imediato. Os clientes da STIHL podem ter certeza de que os produtos da marca continuarão sendo confiáveis mesmo se novos combustíveis ou componentes de combustíveis forem utilizados. E então, assim, eles também protegerão o meio ambiente ao mesmo tempo.
[*] Futuro*
Substantivo
Tempo que está por vir ou acontecer; que existe ou ocorre em um momento posterior